Estudo sobre Saúde Mental e Bem-Estar dos Jovens em Idade Escolar

Muito recentemente tive a oportunidade de expressar a minha visão a responsáveis pedagógicos e agentes educativos, expondo a crucial necessidade de responder aos novos problemas emergentes dos nossos adolescentes, refutar técnicas e instrumentos de trabalho que não apresentam resultados efetivos e duradouros, reformular as nossas estratégias de atuação na escola, integrando a saúde física e psicológica, bem como o contexto sócio-económico-cultural.

O sistema escolar vigente está seguramente ultrapassado. URGE alterar este paradigma do século passado e consolidar bases para uma geração promissora, criar um ambiente escolar securizado, inclusivo e equilibrado para o nossos jovens, recorrendo a mais técnicos credenciados, com formação atualizada e com um modelo de atuação assistencial, social, pedagógica, vocacional, ambiental e psicoterapêutica mais ajustada e eficiente para responder criteriosamente aos novos desafios dos adolescentes.

Estes, por sua vez, são confrontados diariamente com questões de identidade social; utilização massiva da inteligência artificial que, não descurando os benefícios, provoca a exposição a algoritmos que moldam as suas opiniões, correndo o risco de aumentar a vulnerabilidade à manipulação tecnológica; as consequeências nefastas do cyberbullying; o penoso isolamento social; as crises de ansiedade que limitam fortemente os contextos vivenciais; os graves problemas comunicacionais; entre tantas outras.

Este estudo longitudinal é disso exemplo: "Comparando com os resultados de 2018 verificamos um agravamento ao nível da saúde mental, preocupações, relações interpessoais, expectativas futuras. O bem-estar psicológico, o gosto pela escola e a perceção de segurança na escola são alguns dos indicadores que se agravaram nos últimos anos."Quem estiver interessado pode consultar o e-book:https://www.ordemdospsicologos.pt/.../opp_ebook...